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O deputado Luiz Castro voltou a cobrar, hoje, celeridade ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da União (TCU

Castro questiona impunidade nos casos de Coari

O deputado Luiz Castro voltou a cobrar, hoje, celeridade ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da União (TCU), bem como ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no julgamento dos processos em que o prefeito de Coari, Adail Pinheiro, é acusado de desvio de verbas públicas, de fraudes em licitações e da prática de pedofilia e continua impune.

O parlamentar lembrou que cerca de 1.500 processos foram julgados no Superior Tribunal de Justiça (STF), restando ainda 30 – dentre os quais, o de Adail –, que não entram na pauta de julgamento. “Que forças poderosas estão atuando para proteger esta organização criminosa que se instalou em Coari? Quão poderosa é essa estrutura que suga os recursos dos royalties da cidade?”, questionou.
Para Luiz Castro o salário de um prefeito não garante o pagamento de advogados tão influentes em Brasília como Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que já defendeu Demóstenes Torres, e réus do Mensalão. Além de Kakay, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Coelho também representa Adail Pinheiro. “De onde vem tanto dinheiro para bancar advogados notórios?”, indagou novamente.
O deputado destacou ainda que a Câmara de Vereadores de Coari instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de compras e contratos supostamente superfaturados, como o aluguel de uma ambulância por R$ 52 mil ao mês, um valor muito superior ao cobrado em Manaus (R$ 7 mil) e em Manacapuru (R$ 10 mil), por exemplo.
Direitos Humanos
A representatividade de diversos segmentos da sociedade civil, especialmente das minorias, foi defendida pelo deputado Luiz Castro, ao comentar que o tema será tratado na etapa regional do Fórum Mundial dos Direitos Humanos, que acontece hoje à tarde no Auditório João Bosco, na Aleam, quando ele deverá também abordar a situação das vítimas de abuso sexual em Coari.
Para Luiz Castro, o tema Direitos Humanos não deve ser reduzido à questão dos presidiários, mas estendido à situação precária da saúde, da violência contra crianças e adolescentes, bem como à afirmação sexual. Palestrante do evento, o parlamentar enfocará a defesa dos grupos sociais que não são ouvidos pelo Poder Público, cuja cidadania é desrespeitada, nas cidades distantes dos grandes centros.
Por isso, Castro solicitou mais uma vez a efetivação dos 70 novos defensores públicos aprovados em concurso, e não somente dos 35 primeiros, que serão chamados ainda este ano. Além da falta de assistência jurídica no interior do Amazonas, o parlamentar criticou a ausência de políticas públicas de suporte para o funcionamento de serviços básicos como saúde e educação.
“O governo deu a ambulância, mas não está fornecendo a gasolina”, exemplificou o parlamentar. Segundo Luiz Castro, é preciso implementar a política de Direitos Humanos, para promover a criação dos Conselhos de Idosos, para combater a homofobia e todo tipo de discriminação. “É preciso também combater a exploração sexual de menores, como ocorre em Coari, onde os acusados por esse crime estão impunes”, denunciou.
 Matéria deputadoluizcastro.com.br

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