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COP consegue fechar acordo para clima, mas críticos queriam mais


Pela primeira vez, um acordo entre as partes da Conferência do Clima poderá forçar todos os maiores poluidores serão obrigados a cortar as emissões dos gases causadores do efeito estufa. No entanto, os esforços da comunidade internacional foram considerados insuficientes para conter o aumento da temperatura do planeta. Mesmo assim, o acordo obtido em Durban representa um avanço na "diplomacia do clima", segundo os analistas.

O "Pacote de Durban", adotado na Conferência do Clima, prevê um mapa do caminho para um acordo em 2015 (que entra em vigor depois de 2020), englobando os grandes países emissores de gases de efeito estufa, com Estados Unidos e China à frente. Se na teoria a ideia é sedutora, tudo, ou quase tudo, está por fazer.

Qualquer acordo sobre emissões só será viável se incluir China, Estados Unidos, Índia e Brasil, que não estão submetidos aos cortes obrigatórios do Protocolo de Kyoto. O Brasil anunciou na quinta-feira que aceitaria metas obrigatórias de redução.
Cientistas dizem que a falta de ação contra a mudança climática poderá ter consequências catastróficas, como elevação do nível dos mares, enchentes e secas.

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