O óleo estava armazenado em quatros tanques, dois deles estão submersos no rio após o naufrágio, na Zona Oeste de Manaus
Um
vazamento de óleo de grandes proporções foi registrado na manhã desta
terça-feira (26) pelo Batalhão de Policiamento Ambiental no rio Negro,
próximo ao porto do São Raimundo, na Zona Oeste de Manaus. O
derramamento de aproximadamente 60 mil litros do óleo, conhecido como
cap-20 que é utilizado na composição do asfalto, foi ocasionado após uma
balsa que pertence à empresa Termodal II da Salom navegação tombar na
margem do rio.
Segundo
o soldado Evilázio Sena, o óleo estava armazenado em quatros tanques,
dois deles estão submersos no rio após o naufrágio. A balsa estava
ancorada do estaleiro Erin Ltda e até o momento não se sabe como
aconteceu o acidente.
Equipes
do Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos, Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e da Agência
Nacional de Petróleo, gás natural e bicombustível (ANP) foram acionadas
e verificam quais os danos ao meio ambiente causado pelo vazamento.
A
primeira ação dos órgãos é a contenção do vazamento de óleo com boias
preventivas, que não deixam o produto se espalhar no leito do rio e é
realizada pelo Centro de pesquisa Ambiental (CPA), empresa privada
contratada pelo dono da balsa assim que soube do acidente. Dois fiscais
do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam)
estiveram no estaleiro verificando os danos ambientais em decorrência do
vazamento.
O proprietário identificado como Francis José Chehuan, de 66 anos, foi encaminhado à Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente e Urbanismo (DEMA), localizada na Delegacia Geral de Polícia na avenida Pedro Teixeira, no bairro Dom Pedro, também na Zona Oeste, e deve responder por crime ambiental.
Até o fim da manhã desta terça-feira as causas do acidente não foram definidas, mas a polícia continua as investigações.
Sem licença
O
Ipaam por meio do twitter oficial do órgão informou que a empresa
responsável pela balsa não tinha licença para operar no local onde
ocorreu o derramamento do óleo. O instituto vai avaliar os danos ao meio
ambiente verificados pelos fiscais e definir quais procedimentos serão
adotados.
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