A Privataria Tucana é um livro de autoria do jornalista
brasileiro
Amaury Ribeiro Jr. ex-repórter especial da
revista Isto É
e do cotidiano O Globo
e ganhador de diversos prêmios Esso de jornalismo. O título do livro
("privataria")
é um neologismo que combina privatização a pirataria, criado pelo jornalista Elio Gaspari,
e "Tucano" é um apelido comum dado a membros do PSDB, a partir de um dos
símbolos do partido, o pássaro tucano.
O livro, resultado de 12 anos de investigação
sobre as "privatizações no Brasil", destaca
documentos que apresentam indícios e evidências de irregularidades nas
privatizações que ocorreram durante a administração do ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, do PSDB, além de amigos e parentes de seu companheiro de
partido, José Serra. Os documentos procuram demonstrar
que estes políticos e pessoas ligadas a eles realizaram, entre 1993 e 2003,
movimentos de milhões de dólares, lavagem de dinheiro através de offshores - empresas de fachada que operam
em Paraísos Fiscais - no Caribe.
Privataria Tucana contém cerca de 140 páginas de
documentos fotocopiados que evidenciam que o então Ministro do Planejamento e futuro Ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso
(PSDB), José Serra, recebeu propina de empresários que participaram dos processos de
privatização no Brasil.
O autor revela que iniciou as investigações sobre
lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico a serviço
do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um
atentado, foi transferido para o jornal O Estado de
Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma
suposta rede de espionagem mantida por José Serra.
As denúncias do livro citam uma série de casos em
que propinas teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira
e outras pessoas ligadas a José Serra em troca de benefícios pessoais.
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