A historia de Coari é outra,
quando tratamos do preço dos alimentos, basta uma visita à feira do produtor
rural para perceber que a Rainha do Solimões de hoje não é mais a cidade da
fartura em frutas, uma delas bem popular a qual já se fez até festa regional
para exaltar sua produção, hoje faz parte do cardápio de alguns mais abastados
da economia coariense. A banana passou de destaque na produção para a vilã dos
preços na feira do produtos rural em Coari, o preço de uma palma de banana
chega até R$ 7,00 (sete reais), isso porque ainda se produz no município, a
laranja é outra fruta que boa parte da população não tem em seu cardápio,
também encontrada na feira do produtor rural de Coari, essa outra fruta é
vendida em sacolas com 10 unidades por R$ 5,00 (cinco reais). As hortaliças
também não passam despercebidas pois um maço de Couve com 4 folhas custa R$
3,00 (Três Reais), Quiabo 6 unidades R$ 2,00 (Dois Reais), Alface Crespa R$
5,00 (Cinco Reais) dois pês pequenos, para quem quiser tirar suas duvidas basta
uma visita na Feira-do-Produtor Rural de Coari, um dos motivos para preços tão
exorbitantes segundo alguns vendedores são:
. No caso da banana foi a perca
dos bananais pelas enchentes e pragas como o caso da sigatoca negra e outras
que atacam o bananais, há um trabalho realizado pelo IDAM de Coari, com
espécies mais resistentes que estão sendo distribuídos entres os agricultores.
. A logística para se trazer de Manaus e o preço do frete,
além do produto ser perecível causando prejuízo.
JÁ EM MANAUS!
Nas bancas espalhadas pelas ruas da capital é possível encontrar frutas ‘raras’
Frutas variadas e com valores agradáveis colorem as ruas de Manaus
No trânsito ou nas feiras, a oferta é vasta e os preços atraentes também aumentam as vedas
Nas bancas espalhadas pelas ruas da capital é possível encontrar frutas ‘raras’
Que
as vitaminas e os minerais encontrados nas frutas são indispensáveis
para o desenvolvimento do corpo humano, ninguém duvida. Mas, mesmo
assim, elas nem sempre estão na preferência do cardápio do manauense,
segundo a nutricionista Marcela Ribeiro. Costume que, no que depender
dos vendedores ambulantes, já está mudando.
E
olha que, em Manaus, as frutas podem ser encontradas, literalmente, em
qualquer esquina. Das mais variadas espécies, elas são vendidas a
preços “promocionais” enquanto colorem os cruzamentos das principais
avenidas, nas feiras e nos quiosques espalhados pela cidade. As mais
procuradas são as frutas da estação colhidas quando maduras, reflexo da
exposição intensa ao sol. Essas estão sempre em boas condições e são
mais abundantes, o que força a baixa dos preços.
Em
Manaus, além de se encontrar frutas para comprar com facilidade, elas
também podem ser encontradas nos quintais das casas na zona urbana e
ainda nos sítios na zona rural. Quem passa pela avenida André Araújo, no
bairro do Aleixo, Zona Centro-Sul, encontra uma variedade de frutas,
como abacaxi, maracujá e mamão. Os vendedores chegam cedo e arrumam os
produtos de forma a atrair quem passa.
Logo
na esquina com a rua Gabriel Gonçalves, o vendedor de frutas Felipe
Oliveira, 27, transita entre os carros oferecendo sacolas com maracujá e
mamão, ao preço de R$ 5, cada. Ele diz, que diariamente, vende 50
sacolas de frutas no período de 7h até as 13h. Por serem frutas da
estação, elas estão com o preço mais baixo, o que atrai os clientes, a
maioria motoristas. Há dois meses, Felipe oferecia aos clientes cinco
unidades de abacaxi a R$ 5.
Na mesma
avenida, na esquina com a rua Umberto Calderaro Filho, há maior
variedade de frutas regionais, algumas exóticas, como a sapota e o
abricó, que eram comuns em feiras e mercados e cultivadas nos quintais
dos antigos casarões da Vila Municipal. Há ainda o mamão, o abacaxi e a
laranja. Vendedores penduram as sacolas nos galhos da frondosa jaqueira
para chamar a atenção.
Além do
maracujá e o mamão, ainda é possível encontrar frutos que estão no final
de época, como o tucumã e o abacaxi. Franciney Ferreira Lima, 30,
trabalha vendendo frutas há mais de 20 anos e diz que “vende tudo” com
uma dose de paciência e simpatia.
Feiras ainda oferecem vantagens
Para
quem procura variedades, frutas frescas e preço baixo, a melhor opção
ainda são as feiras e mercados. Na feira da Sepror, localizada na
avenida Torquato Tapajós, Zona Norte, é possível encontrar frutas em
melhores condições e com baixos preços, já que elas são comercializadas
pelos próprios produtores. Elas são cultivadas dos municípios da Região
Metropolitana e algumas chegam ao consumidor no mesmo dia em que são
colhidas.
O agricultor Gilberto
Moraes traz laranjas do sítio localizado no Município Rio Preto da Eva.
Segundo ele, uma sacola com 50 frutos está sendo vendido por R$ 10.
O
produtor Cosmo Souza Bezerra, 49, traz o abacaxi e o mamão da Vila do
Engenho, em Itacoatiara. Ele diz que as frutas não cultivadas com
técnicas agrícolas que garantem a qualidade e o sabor original. “Pode
comprar, eu duvido que você vá encontrar coisa melhor”, desafia o
vendedor.
Embora no final da safra,
ainda é possível encontrar cupuaçu na feira da Sepror. Sebastiana Braga,
45, diz que está vendendo o que resta da produção de um sítio em
Presidente Figueiredo. “Eles estão pequenos, mas estão bons. O que não
conseguir vender vou tirar a polpa e congelar”, diz.
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