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A REALIDADE DE COARI É OUTRA



A historia de Coari é outra, quando tratamos do preço dos alimentos, basta uma visita à feira do produtor rural para perceber que a Rainha do Solimões de hoje não é mais a cidade da fartura em frutas, uma delas bem popular a qual já se fez até festa regional para exaltar sua produção, hoje faz parte do cardápio de alguns mais abastados da economia coariense. A banana passou de destaque na produção para a vilã dos preços na feira do produtos rural em Coari, o preço de uma palma de banana chega até R$ 7,00 (sete reais), isso porque ainda se produz no município, a laranja é outra fruta que boa parte da população não tem em seu cardápio, também encontrada na feira do produtor rural de Coari, essa outra fruta é vendida em sacolas com 10 unidades por R$ 5,00 (cinco reais). As hortaliças também não passam despercebidas pois um maço de Couve com 4 folhas custa R$ 3,00 (Três Reais), Quiabo 6 unidades R$ 2,00 (Dois Reais), Alface Crespa R$ 5,00 (Cinco Reais) dois pês pequenos, para quem quiser tirar suas duvidas basta uma visita na Feira-do-Produtor Rural de Coari, um dos motivos para preços tão exorbitantes segundo alguns vendedores são:
. No caso da banana foi a perca dos bananais pelas enchentes e pragas como o caso da sigatoca negra e outras que atacam o bananais, há um trabalho realizado pelo IDAM de Coari, com espécies mais resistentes que estão sendo distribuídos entres os agricultores.
. A logística para se trazer de Manaus e o preço do frete, além do produto ser perecível causando prejuízo.

JÁ EM MANAUS!

 
Nas bancas espalhadas pelas ruas da capital é possível encontrar frutas ‘raras’ (Michael Dantas )

Frutas variadas e com valores agradáveis colorem as ruas de Manaus

No trânsito ou nas feiras, a oferta é vasta e os preços atraentes também aumentam as vedas

Nas bancas espalhadas pelas ruas da capital é possível encontrar frutas ‘raras’ (Michael Dantas )
Que as vitaminas e os minerais encontrados nas frutas são indispensáveis para o desenvolvimento do corpo humano, ninguém duvida. Mas, mesmo assim, elas nem sempre estão na preferência do cardápio do manauense, segundo a nutricionista Marcela Ribeiro. Costume que, no que depender dos vendedores ambulantes, já está mudando.
E olha que, em Manaus, as frutas podem ser encontradas, literalmente,  em qualquer esquina. Das mais variadas espécies, elas são vendidas a preços “promocionais” enquanto colorem os cruzamentos das principais avenidas, nas feiras e nos quiosques espalhados pela cidade. As mais procuradas são as frutas da estação colhidas quando maduras, reflexo da exposição intensa ao sol. Essas estão sempre em boas condições e são mais abundantes, o que força a baixa dos preços.
Em Manaus, além de se encontrar frutas para comprar com facilidade, elas também podem ser encontradas nos quintais das casas na zona urbana e ainda nos sítios na zona rural. Quem passa pela avenida André Araújo, no bairro do Aleixo, Zona Centro-Sul, encontra uma variedade de frutas, como abacaxi, maracujá e mamão. Os vendedores chegam cedo e arrumam os produtos de forma a atrair quem passa.
Logo na esquina com a rua Gabriel Gonçalves, o vendedor de frutas Felipe Oliveira, 27, transita entre os carros oferecendo sacolas com maracujá e mamão, ao preço de R$ 5, cada. Ele diz, que diariamente, vende 50 sacolas de frutas no período de 7h até as 13h. Por serem frutas da estação, elas estão com o preço mais baixo, o que atrai os clientes, a maioria motoristas. Há dois meses, Felipe oferecia aos clientes cinco unidades de abacaxi a R$ 5.
Na mesma avenida, na esquina com a rua Umberto Calderaro Filho, há maior variedade de frutas regionais, algumas exóticas, como a sapota e o abricó, que eram comuns em feiras e mercados e cultivadas nos quintais dos antigos casarões da Vila Municipal. Há ainda o mamão, o abacaxi e a laranja. Vendedores penduram as sacolas nos galhos da frondosa jaqueira para chamar a atenção.
Além do maracujá e o mamão, ainda é possível encontrar frutos que estão no final de época, como o tucumã e o abacaxi. Franciney Ferreira Lima, 30, trabalha vendendo frutas  há mais de 20 anos e diz que “vende tudo” com uma dose de paciência e simpatia.
Feiras ainda oferecem vantagens
Para quem procura variedades, frutas frescas e preço baixo, a melhor opção ainda são as feiras e mercados. Na feira da Sepror, localizada na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte, é possível encontrar frutas  em melhores condições e com  baixos preços, já que elas são comercializadas pelos próprios produtores. Elas são cultivadas dos municípios da Região Metropolitana e algumas chegam ao consumidor no mesmo dia em que são colhidas.
O agricultor Gilberto Moraes traz laranjas do sítio localizado no Município Rio Preto da Eva. Segundo ele, uma sacola com 50 frutos está sendo vendido por R$ 10.
O produtor Cosmo Souza Bezerra, 49, traz o abacaxi e o mamão da Vila do Engenho, em Itacoatiara. Ele diz que as frutas não cultivadas com técnicas agrícolas que garantem a qualidade e o sabor original. “Pode comprar, eu duvido que você vá encontrar coisa melhor”, desafia o vendedor.
Embora no final da safra, ainda é possível encontrar cupuaçu na feira da Sepror. Sebastiana Braga, 45, diz que está vendendo o que resta da produção de um sítio em Presidente Figueiredo. “Eles estão pequenos, mas estão bons. O que não conseguir vender vou tirar a polpa e congelar”, diz.

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