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CPI da Pedofilia pede a quebra do sigilo telefônico de Adail Pinheiro

Comissão analisará ligações telefônicas do prefeito de Coari, de um assessor e de uma suposta aliciadora de adolescentes

Prefeito Adail Pinheiro também é réu em um processo, no TSE, que pede a cassação do registro de candidatura dele
Prefeito Adail Pinheiro também é réu em um processo, no TSE, que pede a cassação do registro de candidatura dele (Divulgação/Internet)
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Câmara dos Deputados, que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes, vai pedir a quebra do sigilo telefônico do prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), do assessor dele, Anselmo Nascimento, e de uma menina chamada Juliane. Segundo a relatora da CPI, deputada Liliam Sá (PR-RJ), a garota menor de idade está cooptando outras adolescentes para programas sexuais a mando de Anselmo e de Adail.
Os parlamentares da CPI também pretendem convocar outras pessoas do Município de Coari para prestar depoimento, a partir das informações levantadas nas últimas sessões. Devem vir a Brasília para depor o empresário Átila Yurtsever, da Rico Táxi Aéreo, a juíza estadual Ana Paula Medeiros Braga e o sargento da PM amazonense Antônio Aguiar.
Nessa terça-feira (27), a CPI da Pedofilia ouviu, durante três horas, o depoimento do prefeito Adail Pinheiro. Na segunda-feira, 27, cinco assessores e ex-secretários da Prefeitura de Coari (Maria Lândia dos Santos, Adriano Salam, Haroldo Portela, Elias e Anselmo Nascimento) prestaram depoimentos durante nove horas à Comissão Parlamentar.
Após a sessão, Adail Pinheiro saiu dizendo que as denúncias e acusações feitas contra ele (chefiar uma rede de pedofilia no município) são levianas e sem fundamento. Segundo ele, os membros da comissão foram “extremamente respeitosos” e que fez questão de comparecer à audiência para esclarecer todos os fatos. “Lamento que a gente ainda tenha que conviver com esse tipo de situação, mas estarei sempre à disposição da CPI para tirar qualquer dúvida”, afirmou o prefeito.
Leia mais na edição desta quarta-feira (28) do Jornal A Crítica.

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