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Juiz eleitoral ouve depoimentos, acusando Adail de usar Ilegalmente nomes de empresas e contas bancárias para justificar gastos de campanha




Os depoimentos que deveriam ter sido ouvidos no dia 13 de março desse ano, na 8ª Zona Eleitoral em Coari e que foram suspensos por força de liminar concedida pelo juiz plantonista Affimar Cabo Verde, após mandado de segurança impetrado pelos advogados do prefeito de Coari, Adail Pinheiro, foram colhidos agora a tarde pelo novo juiz eleitoral de Coari Fabio Lopes Alfaia. Os depoentes acusam o prefeito Adail Pinheiro de ter utilizado seus nomes, os nomes de empresas, e até suas contas bancárias em sua prestação de contas da eleição passada (2012), para atestar financiamentos de campanha, sendo que essas pessoas dizem não ter em feito qualquer doação. Entre esses doares, há pessoas de baixa renda que teriam doado R$ 100 mil para a campanha de Adail Pinheiro, segundo consta na prestação de contas de campanha.
O suposto financiamento de campanha apareceu misteriosamente nos registros das contas bancárias dessas pessoas, como forma de “legalizar” as doações feitas à campanha de Adail Pinheiro. Informações que chegaram ao Radar dão conta de que os depoimentos estão sendo acompanhados, por parte da defesa de Adail Pinheiro, por seu advogado Francisco Balieiro – aquele mesmo que aparece recebendo transferências das contas da Prefeitura.
Para entender o caso
Em dezembro de 2012, o empresário José Antonio Moreira Afonso, proprietário da empresa J.A.M. Afonso, em Coari e sua filha Adriane Silva Afonso denunciaram ao Ministério Público Federal (MPF) que tiveram seus nomes, os nomes da empresa e até suas contas bancárias utilizadas para constar como doadores de campanha de Adail Pinheiro, mas nunca fizeram qualquer doação para a campanha do então candidato a prefeito de Coari. Na relação de financiadores de campanha, de 2012, apresentada por Adail à Justiça Eleitoral, José Antonio e sua filha aparecem doando, cada um deles, R$ 30 mil reais. Eles são os principais depoentes no processo de corrupção eleitoral.
Outro depoente é o empresário conhecido como Pedro da Mipel que teria declarado ter doado R$ 100 mil a campanha de Adail Pinheiro, mas segundo a fonte do Radar, seu patrimônio não corresponde com um doador que tenha condições financeiras para tal montante de financiamento de campanha eleitoral. (Any Margareth)
Matéria radaramazonico.com.br 

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