Expectativa da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) é a de que, em uma semana, no máximo, 19 indústrias sejam interligadas ao duto da empresa
Dentro
de uma semana, o duto de distribuição de gás natural, em construção
desde novembro do ano passado pela Companhia de Gás do Amazonas (Cigás),
deve começar a ser interligado às primeiras empresas do Polo Industrial
de Manaus (PIM), na área conhecida como Distrito 1.
A
expectativa é de que as 19 indústrias que já possuem o serviço de
fornecimento do combustível contratado recebam a conexão nos próximos
meses. A Companhia espera encerrar o ano com 35 fábricas do parque
industrial interligadas.
De acordo
com o presidente da Cigás, Lino Chíxaro, já está concluída a instalação
de 23 de um total de 26 quilômetros de tubulação para o parque fabril.
“Nos próximos dias a tubulação estará finalizada e já na próxima semana,
iniciaremos o processo de interligação do maquinário às empresas que já
solicitaram o serviço”, relatou.
Segundo
Chíxaro, a paralisação das obras do Distrito Industrial, que tinham o
cronograma de execução atrelado à implantação do sistema por parte da
Cigás, não influenciaram o prazo de entrega do serviço da Companhia. “
Vamos cumprir o cronograma até o final deste ano e iniciar efetivamente a
venda do combustível para o Distrito Industrial até o próximo ano”,
acrescentou.
Próxima fase
Além
da fase atual que foi orçada em R$ 26 milhões, o presidente da Cigás,
lembrou que mais R$ 20 milhões estão previstos para a terceira fase do
projeto que também vai possibilitar a ligação ao sistema de fábricas do
Distrito 1. “Neste acaso, a previsão é de que até outubro essas obras
sejam iniciadas”, projetou.
Para o
segundo semestre, ainda conforme o dirigente, o principal objetivo é
consolidar a chegada do gás em toda a primeira etapa do Distrito
Industrial. “Também vamos trabalhar para solucionar, em definitivo a
distribuição do gás Natural Veicular (GNV), que deve estar normalizado
em pelo menos sete postos até dezembro”, afirmou.
Indústria
Os
benefícios para a indústria estão sendo avaliados pelos empresários no
momento de considerar a adesão ao serviço. Embora haja a expectativa de
um custo menor nos gastos com fornecimento de energia das fábricas, os
dirigentes ainda analisam as vantagens do modelo, uma vez que a
integração ao Sistema Nacional, pelo Linhão de Tucuruí, também promete
qualidade no abastecimento. “ Ainda não sei ao certo quais foram as
empresas que aderiram, mas se for comprovado o baixo custo, esse número
deve crescer”, arriscou o presidente do Sinmen, Athaydes Félix.
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