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As farsas mais bem arquitetadas acabaram na lata do lixo da história

Toda farsa por mais bem engendrada que seja, sempre será descoberta simplesmente pela tendencia de que a verdade triunfará ao final. É só lembrarmos o que fazia o ditador soviético Josef Stálin com os seus adversários e  companheiros de quem sentia ciúmes. Os casos mais clássicos de Stálin são os de sumir com as fotografias dos comunistas que caíam em desgraça enquanto eram enviados ao mesmo tempo aos campos de concentração na Sibéria. O caso mais conhecido é o do comandante do Exército Vernelho, Zhukov, que derrotou as forças do nazismo na batalha de Stalingrado, na verdade San Pesteburgo, para depois avançar sobre a Alemanha e vencê-la inapelavelmente. Zhukov caiu em desgraça simplesmente porque saiu sa guerra como um herói nacional, ao contrário de Stálin, um comunista sabidamente déspota que levou à fome e à morte milhões de agricultores por conta de uma reforma agrária de cima para baixo. Enciumado com o comandante das Forças Armadas, Stálin não apenas o destituiu do cargo de comandante  do Exército Vermelho como o mandou para a Sibéria. Na história do Brasil mais recente, a farsa mais conhecida aconteceu numa disputa de futebol entre as Seleções Brasileira e Chilena. O goleiro chileno Rojas aproveitou-se de um fogo de artifício e simulou um corte na testa, feito por ele mesmo com uma lâmina. A farsa foi descoberta  por  meio de imagens em cenas que Rojas fazia que estava desmaiado, mas segurava nas pontas do pano em que errado carregado, sempre que seu corpo ameaçava cair dele. Foi banido do futebol e a Seleção Chilena impedida de participar das eliminatórias de uma Copa do Mundo. Em Manaus, a farsa mais conhecida é muito mais recente: A da médica anestesista Soraia, que tentou imputar um filho fora do casamento ao então candidato Serafim Corrêa nas eleições de 2004. A farsa levada ao ar no programa de Amazonino Mendes, que à época tentava deter desacelerada nas pesquisas eleitorais, foi desmontada porque Soraia já tinha praticado a mesma chantagem contra um ex-presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Com o nascimento de uma criança que nunca apareceu. Com a farsa provada em todos os seus detalhes, Amazonino despencou nas pesquisas e Serafim Corrêa avançou em popularidade e ganhou aquelas eleições, tornando-se prefeito de Manaus. As farsas, como se vê, por mais bem arquitetadas que tenham sido, acabam sendo desmascaradas e os seus envolvidos empurrados para a desgraça política e a lata do lixo da história.

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