Divulgação/Secom BA
Diretor da CCR, empresa contratada para gerenciar metrô da cidade, confirmou que obras terminam em janeiro
O metrô de Salvador não ficará pronto até a Copa do Mundo. O anúncio foi feito nesta terça-feira (15), em evento na capital baiana, por Herald Peter, diretor-presidente do Grupo CCR, companhia que venceu a licitação para operar o sistema.
De acordo com o Peter, a previsão para o início da operação comercial efetiva do metrô é para o mês de setembro de 2014, com conclusão em janeiro de 2015. Os primeiros trabalhos para a construção do metrô na capital da Bahia começaram em 1997. Mais de R$ 1 bilhão já foi gasto com a iniciativa.
Peter disse que em junho, data do Mundial da Fifa, os trens ainda estarão operando em fase de testes com sacos de areia, ao contrário do que prometeu o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, em maio de 2012. No fim de 2012, a obra acabou sendo excluída da Matriz de Responsabilidades da Copa.
Durante cerimônia realizada em um hotel da capital, na tarde desta terça, a presidente Dilma Rousseff assinou o contrato que autoriza a retomada das obras e construção de novas vias do metrô de Salvador e Lauro de Freitas, na região metropolitana.
Ao lado do governador Jaques Wagner, Dilma firmou a PPP (Parceria Público Privada) entre os governos federal, estadual e o Grupo CCR, única empresa a fazer uma oferta, de R$ 127,6 milhões, para participar da licitação.
Do montante total a ser investido no projeto, R$ 3,9 bilhões, o governo federal vai arcar com R$ 1,3 bilhão, por meio do PAC 2 da mobilidade. O governo estadual entrará com R$ 1 bilhão e a CCR com os restantes R$ 1,6 bilhão através de financiamentos.
O orçamento prevê a conclusão da Linha 1 e da implementação início da Linha 2 do metrô de Salvador e Lauro de Freitas, totalizando 33,4 km de linhas e 19 estações.
A presidente da República anunciou novos investimentos dentro do PAC 2 da mobilidade na capital, a exemplo do BRT Lapa-Iguatemi, parceria entre governo federal e a prefeitura de Salvador, que terá um trajeto de 3 km e custará 600 milhões para os cofres da União e outros financiamentos.
Outra novidade é a implementação do VLT metropolitano ligando o bairro de Águas Claras a Paripe, em parceria com o governo estadual. Ambos os projetos ainda não têm previsão para sair do papel.
MATÉRIA UOL.COM.BR
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