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Sol sofre três explosões de radiação em apenas dois dias, registra Nasa

 

Sondas espaciais registram atividade do Sol36 fotos

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out.2013 - O Sol emitiu rajadas de radiação de intensidade média no dia 23 de outubro, às 10h30 (no fuso de Brasília), detectou o Observatório Solar Dinâmico (SDO, na sigla em inglês), da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O fenômeno foi classificado como um M9.4, dentro de uma escala que varia entre M1 e M9.9, o que o coloca no topo da escala de labaredas da classe M, as mais fracas que podem causar efeitos meteorológicos espaciais na região da Terra. As labaredas solares, no entanto, não vão afetar o sistema de comunicação do nosso planeta, assegura a Nasa Nasa/SDO
O Sol emitiu uma forte labareda nesta sexta-feira (25), atingindo seu ápice às 8h, no fuso horário de Brasília, informou a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). Com isso, são três explosões solares identificadas pelo Observatório Solar Dinâmico em apenas dois dias.
Segundo a Nasa, as labaredas solares são potentes explosões de radiação. Apesar de nocivas, não conseguem atravessar a atmosfera da Terra para afetar fisicamente os seres humanos. No entanto, a radiação, quando intensa o suficiente, pode perturbar a atmosfera na camada onde estão GPS (sistemas de posicionamento global) e satélites de comunicações.
O efeito das explosões pode causar interferência em rádio-telecomunicações, nas trajetórias dos satélites artificiais, em linhas de potência e mesmo na aurora boreal. Em consequência das explosões solares, sinais de rádio podem ser interrompidos em qualquer lugar do planeta por minutos até horas.
A Agência Espacial explica que o aumento do número de erupções são bastante comuns no momento, pois o ciclo de atividade normal de 11 anos do Sol está perto das condições máximas. O primeiro registro de labaredas solares do atual ciclo ocorreu em fevereiro de 2011.
De acordo com Observatório Astronômico Frei Rosário, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), além da luz e do calor, o Sol emite um fluxo de partículas carregadas denominado vento solar. A velocidade de propagação desse fluxo é estimada em cerca de 450 quilômetros por segundo.
As variações no vento solar estão associadas às variações nas atividades das manchas solares e nas erupções de labaredas na superfície do Sol, também conhecidas como flares.

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Imagens e notícias sobre o espaço (2013)269 fotos

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Astrônomos encontraram a mais distante galáxia até agora, permitindo que os cientistas "enxerguem" o Universo tal qual era cerca de 700 milhões de anos após o início. A luz da galáxia, batizada de z8_GND_5296, levou cerca de 13,1 bilhões de anos-luz para chegar ao Telescópio Orbital Hubble e ao Observatório Keck, no Havaí. A luz da galáxia apareceu em vermelho no telescópio, indicando que as luzes azuis das estrelas se deslocaram em direção ao vermelho por causa da expansão do Universo e da grande distância em relação à Terra Leia mais V. Tilvi, S.L. Finkelstein/C. Papovich/Hubble Heritage Team
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