Segundo a Nasa, as labaredas solares são potentes explosões de radiação. Apesar de nocivas, não conseguem atravessar a atmosfera da Terra para afetar fisicamente os seres humanos. No entanto, a radiação, quando intensa o suficiente, pode perturbar a atmosfera na camada onde estão GPS (sistemas de posicionamento global) e satélites de comunicações.
O efeito das explosões pode causar interferência em rádio-telecomunicações, nas trajetórias dos satélites artificiais, em linhas de potência e mesmo na aurora boreal. Em consequência das explosões solares, sinais de rádio podem ser interrompidos em qualquer lugar do planeta por minutos até horas.
A Agência Espacial explica que o aumento do número de erupções são bastante comuns no momento, pois o ciclo de atividade normal de 11 anos do Sol está perto das condições máximas. O primeiro registro de labaredas solares do atual ciclo ocorreu em fevereiro de 2011.
De acordo com Observatório Astronômico Frei Rosário, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), além da luz e do calor, o Sol emite um fluxo de partículas carregadas denominado vento solar. A velocidade de propagação desse fluxo é estimada em cerca de 450 quilômetros por segundo.
As variações no vento solar estão associadas às variações nas atividades das manchas solares e nas erupções de labaredas na superfície do Sol, também conhecidas como flares.
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Astrônomos encontraram a mais distante galáxia até agora, permitindo que os cientistas "enxerguem" o Universo tal qual era cerca de 700 milhões de anos após o início. A luz da galáxia, batizada de z8_GND_5296, levou cerca de 13,1 bilhões de anos-luz para chegar ao Telescópio Orbital Hubble e ao Observatório Keck, no Havaí. A luz da galáxia apareceu em vermelho no telescópio, indicando que as luzes azuis das estrelas se deslocaram em direção ao vermelho por causa da expansão do Universo e da grande distância em relação à Terra Leia mais V. Tilvi, S.L. Finkelstein/C. Papovich/Hubble Heritage Team
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