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TJAM adia pela 5ª vez julgamento de recurso de prefeito preso por pedofilia

Defesa de Adail Pinheiro quer suspender mandado de prisão.
Prefeito afastado de Coari está preso em Manaus desde fevereiro.

Matéria g1.com
Fantástico mostra novas denúncias contra prefeito de Coari (AM) (Foto: Reprodução TV Globo)Fantástico mostrou denúncias contra prefeito
de Coari (Foto: Reprodução TV Globo)
O julgamento do recurso que pede a suspensão de um dos mandados de prisão do prefeito afastado de Coari, Adail Pinheiro (PRP), voltou a ser adiado nesta terça-feira (22). Esta é a quinta vez que a apreciação é adiada pelo Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Pinheiro é investigado por supostos casos de pedofilia, revelados em reportagens do programa Fantástico, da Rede Globo, nos meses de janeiro e fevereiro.
A prisão questionada pela defesa foi decretada em 2008 e suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em nova decisão, em Brasília, o órgão derrubou a liminar e suspendeu os efeitos, cabendo novamente ao desembargador Rafael Romano, relator do processo no judiciário amazonense, decidir sobre a prisão de Adail. Romano decretou então, em 14 de fevereiro, uma nova prisão do político.
O recurso voltou à pauta do Pleno nesta terça (22), e teve o julgamento adiado pela quinta vez. Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas, a avaliação do recurso foi adiada porque o desembargador Rafael Romano, relator do processo, cumpre período de férias. A apreciação deve ser analisada no dia 30 deste mês, quarta-feira.
A defesa de Adail Pinheiro afirma que a prisão dele é ilegal. "Essa segunda prisão foi baseada justamente nessa primeira prisão que foi lançada contra o prefeito Adail. O que a gente alega é ter se extraído um fato de um processo para se aplicar em outro, e isso é ilegal", completou o advogado Roosevelt Jobim Filho.
Adail Pinheiro está preso, em Manaus, desde o dia 8 de fevereiro acusado de chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Coari, onde foi eleito prefeito três vezes.

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