Entre todos os benefícios que o sexo traz ao corpo há o fortalecimento dos músculos pélvicos e até a melhora da memória a longo prazo, fruto de pesquisas que garantem: sexo faz bem em todos os sentidos
É
certo que a prática sexual melhora o humor, mas nada comprova que a
ausência dela contribua para o desânimo daqueles com cara de “poucos
amigos”. Entre todos os benefícios que o sexo traz ao corpo há o
fortalecimento dos músculos pélvicos e até a melhora da memória a longo
prazo, fruto de pesquisas que garantem: sexo faz bem em todos os
sentidos, e em muitos dos quais nem se imagina: ocorre a melhora do
sono, da memória, uma redução dos níveis de estresse, uma maior
intimidade entre os parceiros, e o aumento de níveis descritos de
felicidade.
E
para quem quiser acompanhar comprovadamente os reais ganhos dessa
atividade, o Dr. Fabio Cardoso, especialista em medicina preventiva,
longevidade, anti-envelhecimento e medicina desportiva, comenta que uma
pesquisa realizada pela Durex Global Sex Survey, por exemplo, mostrou
que o sexo melhora o humor para 63% dos homens e 72% das mulheres. “Na
verdade fazer sexo é que melhora o estado de espírito. Mas não há nada a
afirmar que ficar sem sexo piora o humor”, descarta o médico.
Inteligência
Para
aqueles que não estiverem a fim de exercitar apenas o corpo, não há
desculpas: dados científicos de uma pesquisa da Universidade de Maryland
comprovam que praticar sexo regularmente deixa o raciocínio mais ágil
(ou uma pessoa mais inteligente, como preferir). Segundo Cardoso, um
estudo em ratos de meia-idade constatou que eles fabricaram mais
células cerebrais no hipocampo, onde as memórias de longo prazo são
produzidas, após o acasalamento.
“Os
cientistas também ligaram a atividade sexual frequente com o aumento
da capacidade intelectual. No entanto, os benefícios foram perdidos ao
impedir o coito. É coisa de pesquisador, mas na hora do orgasmo, a
quantidade de oxigênio que impulsionamos para o cérebro é a mesma que
dispensamos ao caminhar 1,5 km ou subir dois lances de escada,
melhorando o bem-estar e aumentando a capacidade intelectual”, confirma
ele, lembrando que o sexo pode até servir de terapia em casos
específicos. “Se existem contraindicações, elas são individuais, muito
específicas e serão orientadas pelo profissional da saúde que acompanha
o caso”, acrescenta.
Alimentação
Há
muitas anedotas e lendas, mas uma alimentação saudável e equilibrada
pode garantir a energia e os nutrientes necessários para a saúde sexual,
diz Fabio. “Não há confirmações científicas para todos os efeitos dos
alimentos afrodisíacos, mas quem há de negar que um prato bonito e
saboroso pode funcionar como um estimulante para o amor? Grande parte do
que é considerado afrodisíaco tem a ver com a predisposição das
pessoas, com a intuição”, propõe.
Ele
também lista uma série de alimentos que ajudam no desempenho sexual,
mas sem se assumirem afrodisíacos. Ingredientes como catuaba, cacau,
amendoim, tomate, alecrim, hortelã, ginseng e carambola contêm
feniletilamina, substância responsável pela sensação de prazer.
“Laticínios, carne, chocolate, ostras, peixes e aspargos aumentam o
desempenho sexual. A l-arginina, existente nos laticínios, na carne e no
chocolate, liberta óxido nítrico e mantém o órgão sexual masculino
ereto. As ostras possuem zinco, que ajuda a fabricação da testosterona”,
coloca o médico.
Quantidade
Ainda
que o sexo seja reconhecido como uma importante atividade física, ele
não exclui a necessidade de praticar exercícios convencionais, revela o
profissional. Sobre a quantidade benéfica ao corpo, Cardoso diz que os
trabalhos científicos falam numa frequência de 2 a 5 vezes por semana
como ideal.
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