
O Radar poderia ter postado informações desde as primeiras horas da manhã, quando integrantes do grupo de Adail Pinheiro, por volta das 7h30m deste sábado (10), começaram a soltar fogos de artifícios em vários locais da cidade, uma atitude que esse mesmo grupo tornou costume em Coari para avisar que algo importante (pra eles) aconteceu, ou vai acontecer – essa mania faz lembrar o que ocorre nos morros do Rio de Janeiro quando os “seguranças” do tráfico soltam fogos para avisar que a polícia está chegando. Mas, foi impossível aos nossos RRs (Repórteres-Radar) transmitir as informações para o site porque Coari esteve neste sábado sem energia elétrica, consequentemente sem sinal de internet, e ainda houve queda no sinal de mais de uma operadora de celular.
Desta
vez, o grupo do prefeito, preso há mais de três meses sob acusação de
chefiar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes e
ameaçar testemunhas e vítimas, soltava fogos para avisar sobre a
realização de uma manifestação pró-Adail, com concentração na Praça do
Cristo – depois é que se vai entender porque esse foi o local escolhido
ao invés da praça central de Coari, Paróquia de Sant’ Ana e São
Sebastião, onde sempre foram realizadas as atividades feitas pelo grupo
do prefeito, em todas as suas administrações.
E
enquanto a cidade passava por apagão de energia, internet e telefonia,
alguém pagou – dá pra concluir de onde saiu o dinheiro, não é mesmo? –
motoristas de caminhão para trazer gente dos bairros da cidade, sendo
carregada como “gado”, sem a menor preocupação com a segurança. Na
carroceria desses caminhões, mulheres e principalmente crianças, muitas
crianças. Vários carros de som circulavam pela cidade – deu pra contar
pelo menos cinco deles –, todos pagos com dinheiro público, o que dá pra
afirmar já que o principal desses carros de som, uma carreta, é da
empresa de sonorização da família Tiradentes, que tem contrato com a
prefeitura, dona da rádio Tiradentes Coari FM.Mas, apesar de toda essa estrutura paga com o dinheiro público, e gente trazida de todo lugar muitas vezes sem saber pra quê, ou funcionários comissionados e cabos eleitorais contratados pela Prefeitura – numa segunda matéria que vai ser postada daqui a pouco vamos mostrar pra vocês exemplos desses “assessores especiais” – os nossos RRs (Repórteres-Radar) estimam que o máximo que havia no entorno da Praça do Cristo era cerca de 400 pessoas, muito diferente das 10 mil pessoas
Matéria radaramazonico.com.br
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