Adail Pinheiro preparava o seu retorno à Prefeitura de Coari e foi incluido entre os fichas sujas que serão impedidos de participar do processo eleitoral deste ano. Menos mal. O crime atribuido a Adail e outros gestores de nomes bem conhecidos, como Francisco Dissica Tomaz Valério e José Maria Muniz, não lhes dá espaço para tentar recurso com chances de êxito no judiciário. Fizeram mau uso do dinheiro público, tiveram as contas rejeitadas "por irregularidade insanável e decisão irrecorrível".
CAPONEO caso de Adail - ele venceu o desafio de uma CPI da pedofilia, prisões temporárias e uma operação da Policia Federal que encontrou malas de dinheiro supostamente desviados da prefeitura de Coari - é ilustrativo. Protegido por amigos poderosos e um sistema corrupto, surfava em pesquisas que em tese lhe garantiriam o retorno ao comando do Município, mas agora acabou barrado exatamente pelo mesmo mecanismo que nos anos 1930 tirou Al Capone do negócio do contrabando, venda de bebidas e outras atividades ilegais durante a Lei Seca nos Eua. Lá o Imposto de Renda pegou Al Capone. Aqui Adail foi barrado pelo Tribunal de Contas da União. Lá, Al Capone foi preso, aqui Adail pode ainda perder a proteção dos amigos e voltar para a prisão.
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