O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 240/2013, com as novas regras para rateio do FPE, foi aprovado nesta quarta-feira (26) pelo Senado e encaminhado para sanção da presidenta Dilma Rousseff
O
Amazonas receberá, até o ano de 2020, R$ 1,775 bilhão a mais em
recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Nesse ano, o valor
corresponderá a 4,32% do montante dividido entre todos os estados
brasileiros. Atualmente, o percentual recebido pelo estado corresponde a
2,79%. O Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 240/2013, com as novas
regras para rateio do FPE, foi aprovado nesta quarta-feira (26) pelo
Senado e encaminhado para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
O
valor a mais que o Amazonas vai receber é maior que o montante
destinado ao estado em 2012, que foi de R$ 1.383.047.412,10, segundo
dados do Tesouro Nacional. De acordo com o líder do governo na Casa,
senador Eduardo Braga (PMDB/AM), o aumento dos recursos para o Amazonas
faz justiça ao estado, uma vez que o percentual repassado nos últimos
anos estava defasado.
“Foi corrigida
uma injustiça, pois recebíamos um dos menores percentuais na divisão
entre os estados. Com isso, o Amazonas terá mais recursos para investir
em saúde, educação e em serviços essenciais para a população”, destacou o
senador.
As novas regras para o
rateio do FPE entre os estados começam a valer em 2016, com correções
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e 50% da
variação do Produto Interno Bruto (PIB), além de outros critérios como
cálculo da renda per capta domiciliar. Durante a votação da proposta no
Senado, o senador Eduardo Braga explicou que esse critério vai
beneficiar estados das regiões Norte e Nordeste.
“Quando
se utiliza índices que avaliam o desenvolvimento econômico da família,
temos respostas mais claras para regiões excluídas ou periféricas, como é
o caso do Nordeste, do Norte e de alguns grotões do Centro-Oeste, Sul e
Sudeste”, ressaltou.
Emenda
O
Fundo é composto por 21,5% da receita do imposto de renda (IR) e do
imposto sobre produtos industrializados (IPI). Para preservar as
transferências feitas aos estados, os senadores aprovaram emenda ao PLS,
incluída pela Câmara dos Deputados, impedindo que desonerações
relativas a esses tributos, concedidas pelo governo federal para
estimular determinados setores, reduzam os repasses aos estados.
*Com informações de assessoria de comunicação.
MATÉRIA ACRITICA.COM.BR
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