A assessoria do prefeito de Coari informou que, segundo a polícia, há indícios de que o subsecretário seja o mandante do crime. Porém, eles esbarram em algumas contradições, tais como a de que Pachola não teria poder aquisitivo para oferecer R$ 300 mil pela morte de Mitouso.
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O sub-secretário municipal de obras de Coari, Francisco Alberto Pachola, é cunhado do vice-prefeito do município, Railson Torres e foi detido na tarde desta sexta-feira.
Manaus - Mais um suspeito de ter cometido o atentado contra o prefeito de Coari, Arnaldo Mitouso, chegou à Delegacia Geral da Polícia, às 15h50 desta sexta-feira (6). De acordo com o Delegado Geral Márcio César,
Franciso Alberto Pachola foi preso após ser denunciado como um dos mentores da quadrilha.
"Já havia uma investigação em andamento, tínhamos seis mandados de busca e apreensão para cumprir na semana que vem. Mas não foi necessário porque, ontem (5), um elemento chegou à Polícia Federal por posse de droga, como usuário, e admitiu ter participado do atentado e apontou outros membros da quadrilha".
Francisco Alberto Pachola, sub-secretário municipal de obras de Coari, é cunhado do vice-prefeito do município, Railson Torres. Pachola foi preso em sua residência em Coari, por volta das 13h, e será interrogado antes de ser recolhido ao presidio.
Apesar de ser apontado como um dos mentores da quadrilha, o delegado admitiu que a afirmativa pode ser falsa.
Os suspeitos detidos foram José Francisco Mendonça Pereira, ex-policial militar conhecido com "Zeca"; George Alan Garcia; soldado da PM, Raimundo Nonato Fernandes e Alessandro Freire Naranjo. Todos foram recolhidos à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no Centro.
Versão
Em depoimento, um dos integrantes da quadrilha informou que em março de 2011, foi procurado por Francisco de Almeida, o “Cabeça”, que está foragido, para participar do homicídio de uma pessoa que faz parte da secretaria do município de Codajás, que renderia R$ 100 mil. Os executores Alessandro e Moisés dividiriam R$ 35 mil, Francisco receberia R$ 20 mil, George ficaria com R$ 45 mil.
Alessandro e Moisés alugaram um veículo, Pálio Weekend verde para seguir o prefeito de Coari. No dia do atentado, os dois acompanharam a vítima que estava em uma picape Hilux. Nas proximidades da avenida Torquato Tapajós, zona norte de Manaus, os acusados dispararam contra o carro do prefeito, o atingindo no pescoço e ferindo de raspão seu motorista.
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